sexta-feira, 17 de maio de 2013

Colo, cafuné e cosquinha.


E cá estou eu embriagado em nostalgia mais uma vez .
Desta vez não aquela boba de um tempo que não vivi.
Mas de um tempo que vivi e passou mais rápido do que pude me dar conta.
Sinto falta de colos e cafunés.
Daqueles divididos com os amigos que nem mesmo o tempo e sua passagem avassaladora levará.
Sinto falta do sol agradável do Vale me aquecendo a face
Enquanto uma mão amiga brincava em meu cabelo.
Sinto falta da música distorcida tocando enquanto entre risadas e cócegas recarregávamos as energias.
Sinto falta da bobeira que reinava mesmo em momentos mais sérios.
Sinto falta de tanta coisa...
Mas devo olhar pro agora e perceber que o tempo é propício para outras formas de amor.
Devo olhar para frente para perceber que outros bons tempos virão.
Mas que aquele tempo e aquele amor me fazem uma falta que dói de um jeito difícil de descrever, fazem.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Não


Não consigo dizer não na hora em que quero.
Consigo na hora em que não quero.
Será que consigo dizer não nas horas que devo?
Duvido um pouco.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Primeira e única


Acho que é amor.
Aprendi a chamar isso de amor.
Te quero feliz mais que tudo.
Te quero mais que a qualquer um.
Mas a distância nos afasta.
O tempo parece que não passa nos meses e anos que não nos vemos.
Sinto falta de conversar, desabafar brincar.
Queria que nossas conversas fossem mais frequentes.
Mas cada uma delas é muito preciosa e efêmera.
Me apaixonei sem querer.
E nunca esqueci.
Aceito a distância.
Aceito não te ter.
Mas ainda te quero mais que a qualquer um.
O cérebro me faz quase te esquecer.
Mas o coração se agita sempre que a gente se vê.
Só você despetrifica o coração que se gelou para paixões.
Passe o tempo que for. As pessoas que forem. Você sempre será única.
E algum dia, com quarenta anos.
Ainda vamos nos encontrar.
E nos casar.
Ou quase isso.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Noturno


Me agito muito nesse calor
E não aguento mais o som do ventilador
Me persegue essa noturna melancolia
E de um tempo que não vivi
Me encho de nostalgia

Te imagino nessa madrugada
Com a mente muito agitada
E no meio da fumaça
De vinho enches mais uma taça

E deste meu copo já suado
Me sirvo de um longo gole
A nós, seres da noite
Este brinde é dedicado.

Apesar de não estarmos perto
Na escuridão estamos despertos
Através da noite somos irmãos
E dadas estão as nossas mãos